Crónicas de Salto Alto: Sofia em Viagem - Nova Iorque: Estátua da Liberdade e Brooklin Bridge

Quando chegou o dia de irmos visitar a Estátua da Liberdade, eu não podia ter acordado mais animada. Como podem imaginar, era das coisas que mais queria fazer. Mais uma vez, foi com o New York City Pass que lá fomos, pois o bilhete inclui a viagem de ferry até à ilha, onde faz uma primeira paragem para quem quiser sair. Óbvio que aconselho a sair. Não tínhamos bilhete para subir à Estátua, mas quem quiser pode facilmente reservar online e têm 2 opções: subir ao pedestal ou subir à coroa. Para subir à coroa convém marcar com bastante antecedência, li em vários sites que com menos de 6 meses de antecedência era impossível. Nós não queríamos subir à estátua, pelo que não foi um problema, eu sabia que me ia cansar bastante durante esta viagem e não quis fazer o esforço extra de subir aquelas várias centenas de degraus com bagagem extra (leia-se: a minha barrigona de grávida). O nosso bilhete incluía, também, o guia áudio para dar à volta à ilha e ficar a saber mais sobre a história da Estátua da Liberdade, o que deu imenso jeito.

Demorámos cerca de 45 minutos a dar a volta e depois voltámos a apanhar o ferry, para irmos até à segunda paragem: Ellis Island para visitar o Museu da Imigração, também incluído no New York City Pass. O Museu da Imigração foi, em tempos, o lugar por onde passaram todos os imigrantes que viajavam em terceira classe para Nova Iorque e era ali que era decidido se podiam entrar, ou não, no país (se não estou em erro, só 2% é que não foram autorizados). Não sei se foi das minhas hormonas de grávida, se foi por eu também ser emigrante, mas fiquei bastante emocionada por estar ali, a aprender mais sobre a quantidade de gente que tinha por ali passado e, mais uma vez, tivemos direito ao guia áudio, onde se ouviam alguns relatos na primeira pessoa, que me deixaram de lágrima no canto do olho.

Visto o museu, estava na altura de apanhar o ferry para voltar a Manhattan. Todas as viagens de ferry são super rápidas e fizeram-se muito bem.

De volta a Manhattan, decidi ir contra todos os meus princípios de pessoa-que-se-recusa-a-comer-comida-de-roulottes, porque a fome era muita, e almoçámos uns cachorros no parque onde fica o terminal do ferry.

Não foi neste dia que visitámos Brooklyn Bridge, mas era esse o plano inicial, pelo que decidi incluir aqui as fotos da ponte. Não fizemos toda a travessia a pé, fomos mais-ou-menos até meio, perdidos num mar de gente, mas valeu a pena, porque é lindo e, não quero ser pirosa, mas "é tal e qual como nos filmes".

Aquilo que fizemos neste dia foi subir ao Rockefeller Center, mas não achei nada de especial. Não me arrependo de ter ido (bem, arrependo-me um bocadinho, porque foi lá que ficámos sem máquina fotográfica), mas achei o Empire State Building e o One World Observatory bem mais interessantes.