Saiu Trumpa

Hoje de manhã, quando abri os olhos e li as notícias, voltei a fechá-los e dormi mais uma meia hora. Ninguém merece acabar de acordar e saber que o Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos da América.

Naquele momento, o meu coração encolheu dois tamanhos e a minha fé na Humanidade estava, oficialmente, perdida. Foi como se o Lord Voldemort tivesse, finalmente, conseguido derrotar o Harry Potter: demasiado para o meu pobre coração.

Sempre acompanhei as eleições dos EUA como aquilo que representam para mim: um reality show de má qualidade, ou seja, acompanhei-as de longe. No entanto, este ano tínhamos Donald Trump a concorrer e, portanto, era impossível ficar de fora. 

Sempre olhei para ele como a anedota das eleições. Sabia que a Hillary Clinton não era propriamente a figura mais popular e bem amada do mundo da política americana (nem eu gosto muito dela, sinceramente) mas, o Trump era semelhante piada aos meus olhos, que sempre achei que ela ia ganhar.

Pois, só que não.

O que é que passou pela cabeça das pessoas para votarem naquela espécie de ser humano? (Aguardo resultados credíveis de testes científicos que comprovem que ele é um ser humano, antes de o considerar como tal).

Depois da vitória de hoje de Trump, acredito piamente que tudo é possível e não tenho a certeza se quero viver neste mundo. Posto isto, quando é que vamos poder começar a emigrar para Marte? Os americanos, ao que parece, contentam-se em emigrar para o Canadá e as visitas ao site de imigração esta noite foram tantas, que ele "crashou".

É isto, gente. Saiu Trumpa.