Bem-vindo, 2017!

Como não podia deixar de ser, o primeiro post de 2017 tinha que ser um olhar retrospectivo e algo (mas pouco) nostálgico sobre 2016.

2016 foi um ano muito agridoce. 

Foi um ano de grandes provações. Uma das minhas melhores amigas mudou-se de Troyes para Paris, o que resultou num ano de muito menos companhia, outra das minhas melhores amigas esteve hospitalizada, comecei a ter ataques de pânico (yey! Mas esse problema já está controlado, podem ficar descansados) e o ano acabou com um funeral. 

2016 foi um ano em que me senti extremamente sozinha.

Mas, também foi um ano de muitas coisas boas: fui a Roma, fui à Disney, vi Portugal ser campeão europeu (no mesmo fim-de-semana em que fui à Disney), andei a passear por Portugal nas férias de verão (que foram espectaculares), fui a Estrasburgo e a Colmar, recebi a notícia que vou ter 2 primos novos e uma carrada de sobrinhos emprestados. Parece que a malta decidiu que 2016 era um bom ano para procriar. O meu irmão acabou o curso, com uma modesta média de 18, e foi fazer 5 meses de voluntariado para o outro lado do mundo (já voltou e está de boa saúde). Descobri a série Suits e ralei uma cenoura pela primeira vez na vida (se ainda não tinham percebido, eu não sou muito dada à culinária). Fiz 28 anos no dia 28. Ganhei amigos novos e mantive os bons amigos que já tinha.

Estou contente por estarmos em 2017. O ano que passou não vai deixar muitas saudades, para ser sincera. Estava a precisar de virar a página, de um recomeço, de acabar um capítulo e começar um novo. 2017 vai ser um ano de grandes mudanças, porque 2016 assim o exigiu. A maior delas todas vai ser publicada aqui, em breve. Assim que for oficial. Por isso, fiquem atentos.

Quanto às minhas resoluções de ano novo... Não há. Todos os anos, faço uma lista de objectivos para o ano que vai começar. Com o passar dos anos, o "emagrecer" foi substituído por "ser mais saudável", os lugares a visitar aumentaram exponencialmente, mas uma coisa nunca mudou: sempre fiz uma lista. Esta ano, não fiz. Não quero encher-me de expectativas, não quero prometer a mim mesma que este é o ano em que vou correr a maratona ou aprender mandarim ou dar a volta ao mundo num balão de ar quente (não que eu alguma vez tenha feito estas resoluções). Só quero ser feliz.

Feliz ano novo a todos!