Andava eu aqui toda gabarolas, a dizer para quem quisesse ouvir que neste Inverno ainda não tinha ficado doente, apesar de todos os temporais, vendavais e outras coisas acabadas em -ais, quando a sacana da maleita chegou. Veio de mansinho: uma suave dor de garganta aqui, uma dor de cabeça ali e eis que hoje atacou em força. Não sei se me dói mais a garganta, a cabeça ou os ouvidos. Estou a começar a ficar com os braços mais doridos do que se tivesse feito 3 horas de ginásio seguidas, doem-me as costas, não tenho fome (milagre) e sinto-me mais cansada que sei lá o quê. Só me apetece ficar a vegetar debaixo duma manta e com o aquecedor ligado, o que não é uma opção. Sendo eu uma pessoa que só toma medicação quando não há mais por onde fugir, estou a tentar resistir a atacar uma caixa de brufen, até porque não há e não estou minimamente capaz de ir à farmácia (nem a lado nenhum onde não seja possível chegar de arrasto). Neste momento, parece que tenho um batalhão de pequenos anõezinhos a martelar-me o cérebro e a perfurarem-me os tímpanos. Ide, demónios, ide.
(E de quem é a culpa do meu actual estado? Do excelentíssimo que achou que era uma boa ideia abrir as janelas do carro em plena auto-estrada. E não venhas dizer que a culpa é dos gatos, porque essa não cola.)
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