Mentira, a minha leitura não anda naaaada em dia. Não consigo encontrar livros escritos em português e, depois de passar um dia inteiro a ouvir toda a gente à minha volta a tagarelar em francês, a última coisa que quero quando chego a casa é ler livros em francês. Foi por isso que pedi à minha mãe para me mandar dois ou três livros de Portugal e a minha mãe, muito bem mandada que ela é, mandou-me, efectivamente, três livros (além de bem mandada, é uma pessoa que vive muito à base do "literalmente"). O primeiro em que peguei era o "A culpa é das estrelas", de John Green. Pessoalmente, não amei. E a prova disso é que demorei mais de uma semana a lê-lo, o que, considerando o meu imenso tempo livre aqui pelas terras da baguette, é muito. Não é que não tenha gostado da história... um bocado a puxar para o drama mas, a verdade é que o tema é, efectivamente, dramático. O meu problema acho que foi o estilo de escrita... Muito... adolescente, não sei. Tenho que admitir que, à medida que fui avançando na história, consegui começar a ficar mais interessada. Mas não, para mim, não foi um vencedor.
O que me leva agora a falar do segundo livro que li: "Grande mulher", de Danielle Steel. Adorei. Fiquei completamente rendida e devorei o livro em dois dias. Se é uma grande obra literária? Não propriamente. Mas a história é interessante do início ao fim. Não há partes mortas, não há dramas, mas também não há mares de rosas. É uma história com a qual penso que (quase) toda a gente se consegue identificar ou, pelo menos, com alguma personagem, ou até com várias. É daqueles livros que não aborrecem e em que chegamos ao fim e pensamos "e agora? Não há mais? Mas eu quero!". Aconselho, sem dúvida.
Posto isto, tenham todos uma óptima semana. Por cá, amanhã é dia de folga e, coincidência maravilhosa, é também o primeiríssimo dia de saldos. Portanto, é saltar da cama cedo para chegar às lojas com tudo fresquinho.
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