E cá estamos, malta, no fim de junho,
que é como quem diz “no fim da primeira metade do ano” (que, já agora, está a
passar a voar). E o que é que chegou com o fim do mês de junho? A minha segunda
participação no ACMA – A CULTURA MORA AQUI!
Se para a minha primeira
publicação dentro deste projeto não tive muita dificuldade em arranjar assunto,
para este já foi mais difícil pois, como sabem, não me têm faltado coisas
sérias em que pensar. Mas, como sou uma mulher de palavra e me comprometi a
participar, não queria falhar, portanto, cá estou eu com o meu segundo post.
Desta vez, o desafio era falar de
festividades. Imediatamente, soube que queria escrever um texto “feliz” porque,
para mim, festa é sinónimo de alegria. E que festividades é que me trouxeram
mais alegria ao longo da minha vida? As minhas festas de anos.
Eu sou uma pessoa que adora fazer
anos! Tenho pena de não os poder festejar como gostaria, por razões que agora
não são para aqui chamadas, mas, quando era criança, as minhas festas de anos
eram a melhor coisa da vida e só tenho a agradecer à minha mãe por isso. Ela
não se poupava a esforços nas minhas festinhas de aniversário. Ainda não
existiam os bolos de aniversário e os cupcakes e cake pops chiques que podemos
encontrar agora em todo o lado, a oferta de ideias decorativas era bem mais
limitada e as festas infantis ainda não eram todo o evento glamouroso que são agora. Só precisávamos de nos juntar em casa do
aniversariante, ter meia dúzia de bicos-de-pato com fiambre e espaço para
brincar e estava a festa feita (e nunca ninguém saía de lá desiludido). Mas
isto não era suficiente para a minha mãe, que perdia horas e horas de vida a
preparar sandes e a dispô-las em pratinhos, todas bonitinhas; a fazer
tabuleiros de gelatina que ia ser cortada em cubinhos para serem servidos em
forminhas de papel; a fazer bolinhas de melão e meloa; a enfeitar copinhos de
mousse de chocolate; a espalhar rebuçados pela mesa; a cortar fatias iguais de
bola de carne. E depois havia as decorações, que eram sempre pensadas ao
pormenor. Lembro-me de um aniversário em que a minha mãe comprou rolos e rolos
de papel de crepe e passou dias a fazer borboletas e flores gigantes para colar
nas janelas e lembro-me de me sentir a criança mais sortuda do mundo, porque
tinha uma mãe que sabia fazer coisas tão giras para mim!
Por último, mas não menos
importante: as brincadeiras. Como faço anos em setembro (já agora, fica a dica,
comecem a pensar nas prendas enquanto ainda têm tempo!), normalmente, ainda
costuma estar bom tempo, pelo que podíamos sempre ir brincar ao ar livre e até
nisso tinha a sorte de ter toda uma panóplia de jogos preparados: furar um
balão cheio de rebuçados com os olhos vendados, corridas de sacos, a macaca
(quem se lembra de jogar à macaca?) e muitos, muitos mais!
Não consigo evitar um sorriso
quando me lembro das minhas festas de aniversário em criança. Eram dias de pura
felicidade! Acho que é por isso que gosto tanto de andar pelos facebook’s e
instagram’s desta vida, a ver fotos atrás de fotos de festas infantis, que
agora são bem mais sofisticadas do que quando eu era criança. E só espero que,
se um dia tiver que organizar festas infantis, consiga ter metade da paciência
e do bom gosto que a minha mãe teve a preparar as minhas, porque são realmente
dias que nos devem marcar pela positiva e dos quais devemos guardar sempre
memórias felizes.
E pronto, cá ficou o meu
testemunho sobre o tema das festividades. Espero que tenham gostado e já sabem
que se quiserem juntar-se ao projeto ACMA, é só mandarem um mail para acma.cultura@gmail.com .
Tenho tantas saudades desses tempos onde as festas eram uma alegria cheia de jogos divertidos :D
ResponderEliminarwww.ayellowrain.blogspot.com
Somos duas (=
EliminarQue sortuda por ter uma mãe tão dedicada!
ResponderEliminarMesmo (=
Eliminar