Algures a meio do século passado, houve alguém, com certeza um homem e com certeza muito iluminado, que decidiu "Não, chega desta coisa de se ter trabalho com bebés. A partir de agora um bebé tem de ser um pequeno anjo que dorme, come e sorri pacificamente o dia todo e a mãe tem de ser uma espécie de autómato super eficiente e capaz de manter todos os aspectos da sua vida, incluindo o bebé, completamente sob controlo.". Muito bonito, sim senhor, só foi pena terem-se esquecido de avisar os bebés de que a partir de agora ia ser assim.
Desde que entrei neste mundo da parentalidade que me deparei com uma expectativa da sociedade que em nada corresponde à realidade que estou a viver. Talvez com alguém por perto para me dar uma ajuda eu estivesse a ter uma experiência diferente, ou menos cansativa, pelo menos. Não faltam por aí livros e textos na Internet a ensinarem as pessoas a serem mães e pais exemplares, assim como não faltam sugestões daquilo que é um bebé exemplar. Mas deixem que vos explique como é a minha bebé real: estou a escrever este texto de pé, na sala, com o computador pousado em cima dum móvel, porque se me sentar, a Leonor vai acordar. Ah, e esqueci-me de referir que a Leonor está ao colo, enfiada no baby carrier. Estou rodeada de caixas de cartão, porque mudamos de casa daqui a uma semana. Consegui tomar o pequeno-almoço, lavar os dentes e vestir umas calças, mas ainda antes de conseguir tirar a camisola do pijama, tive de pegar na Leonor ao colo. A Leonor chora. A Leonor pede colo. A Leonor não só pede colo, como pede o meu colo. Está a passar por uma fase em que nem vale a pena tentar com que fique na cama dela, porque por muito profundamente que esteja a dormir no marsúpio, abre os olhos ainda antes de tocar no colchão. "Não a devias ter habituado a dormir ao colo". Não habituei. Sempre a pousei na cama dela para dormir, desde que viemos do hospital. Mas quando ela chora a pedir colo, também sempre lho dei. "Deixa-a a chorar, que ela cala-se": Sim, se eu fizer isso, eventualmente, ela vai calar-se. Mas digam-me uma mãe que tenha conseguido fazer isso sem se sentir a pior pessoa do mundo. Provavelmente, até só o fez por se ter deixado convencer de que estava a fazer o melhor pelo bebé, quando actualmente está mais do que demonstrado que sim, os bebés param de chorar, mas pelas piores razões e que não responder ao choro dum bebé tem consequências só e apenas negativas. Claro que a minha bebé já ficou a chorar, se eu estiver a meio do duche não posso ir imediatamente pegar-lhe, tenho de, pelo menos, sair da banheira e secar-me. Mas isso é uma situação pontual. Se o meu marido chegar a casa e eu estiver a chorar e, em vez de me consolar, ele me disser "Olha, vou ignorar-te, mas é para o teu bem, para que aprendas a consolar-te sozinha" eu eventualmente vou consolar-me sozinha, mas também lhe vou atirar com qualquer coisa bem pesada à cabeça. E eu sou uma mulher de 30 anos, que consegue perceber as palavras dele. Porque raio é que exijo que quem gosta de mim se preocupe comigo quando choro, mas vou ignorar a minha bebé de poucos meses que está a chorar e claramente precisa de mim?
Quando digo que estou cansada, muita gente fica admirada. "Como é que estás cansada se ela dorme bem de noite?". Graças a Deus que ela dorme bem de noite, senão eu não estava cansada, estava louca. Ela dorme bem de noite, mas exige muito de mim durante o dia. Já começa a entreter-se sozinha com brinquedos, mas ainda por pouco tempo. Adora o pai e adora o colo do pai, mas o pai passa o dia a trabalhar e em casa só há mais uma pessoa para lhe dar colo: a mãe. Eu. Eu tenho que lhe dar de comer, banho, vestir, mudar fraldas, brincar com ela, encarregar-me de que durma. E ainda tenho de conseguir, pelo menos, lavar-me e alimentar-me. A Leonor começou a perceber quando eu não estou presente e se não me consegue ver, chora. Já não há colo do pai ou de ninguém que seja suficiente para a consolar por muito tempo. Se é cansativo para mim? Muito. Mas também quer dizer que criou uma ligação comigo que não tem com mais ninguém. "Mas nunca mais vais ter vida". Bem, assim de repente, o meu coração está a bater e estou a respirar sem problemas, portanto, acho que é seguro concluir que estou viva. Quanto ao resto da minha vida, se eu quisesse mesmo muito que continuasse a ser como antes, então não tinha tido um bebé.
Se é duro ela só conseguir dormir ao colo desde há umas semanas para cá? Muito. Mas se eu a tiver ao colo e ela dormir, então quando estiver acordada vai estar relaxada e bem disposta. Se eu insistir para que durma sozinha (porque já tentei), vai dormir pouco, mal, andar rabugenta e ainda mais agarrada a mim.
Onde quero chegar com isto? Parem de me dizer o que fazer com a minha bebé. Eu não quero conselhos sobre como a “treinar” para fazer isto ou aquilo. Eu não dirijo um circo e a minha filha não é um animal amestrado. Por alguma razão todos achamos normal que cachorrinhos bebés estejam sempre à volta da mãe. Mas um bebé humano, que não consegue fazer literalmente nada por si só, ao colo da mãe? É um escândalo. E assim se cria uma mãe insegura, que sente que está a fazer tudo mal e que todos a julgam. Uma mãe que sente que está a falhar e que continua a dar colo ao bebé, mas às escondidas, para ninguém saber e ela não passar vergonhas. Tenho a certeza de que muitas depressões pós-parto se iam evitar se em vez de conselhos e palpites que ninguém pediu, as pessoas se preocupassem em ajudar as mães cozinhando-lhes uma refeição quente ou passando a ferro a roupa que se acumula.
No meu caso, a distância não ajuda. Não há ninguém por perto para fazer estas coisas por ou para mim. O cansaço acumula-se e não há par de braços extra para fazer nada por mim quando o meu par de braços já está ocupado. Mas então limitem-se a ouvir-me sem me julgarem. Tenho a "sorte" de ser rija. As aspas estão ali porque não é sorte, é porque já passei por muito na vida e aos 30 anos já não é qualquer coisa que me deita abaixo. Mas sei que muita gente não é assim e sei que se não fosse assim, muito provavelmente também eu já estaria com uma famosa "depressão pós-parto", porque se ter um filho é difícil, ter um filho sem uma única pessoa por perto para ajudar, é todo um outro nível de difícil.
Por isso, o meu único conselho a todas as grávidas que me estejam a ler é: a vossa vida vai virar-se do avesso, vai ser tudo muito melhor e muito pior do que aquilo que estão a imaginar, por isso baixem as expectativas e tentem só aproveitar o momento. Rodeiem-se de pessoas que vos compreendam, que vos façam bem e ignorem as outras. E aproveitem o vosso bebé, porque as horas vão ser longas, mas os meses vão passar rápido.
Este texto merece ser partilhado! Adorei! :) E é mesmo isso tudo o que dizes, sem tirar nem por.
ResponderEliminarO meu M já tem 5 anos. Quando ele nasceu eu ia com umas expectativas daquelas bem cor-de-rosa. Juntando ainda a pressão de que tinha que fazer tudo bem, tudo como li, como falaram no curso de preparação para o parto, como ouvia as mães dizerem que faziam e resultava. Enfim... Eu tinha tudo estudado, quando alguma coisa não corria como o esperado eu pesquisava... Resultado? O meu esgotamento começou aqui, mal eu sabia. Deixei de dormir porque andava sempre preocupada, sempre a pensar no que tinha que fazer e tinha, porque tinha, que conseguir fazer tudo o que planeava pois, se as outras conseguiam, eu também conseguia. Tive a sorte de ter um bebé que até nem deu muito trabalho. Teve algumas cólicas, algumas noites mais chatas, o normal para um bebé... Eu é que passei a ser ansiosa, a passar as noites em claro ou a dormir apenas umas escassas horas e, claro, passei a lidar mal com o facto de já não ter tempo para tudo, de não estar a ser como esperava e tinha lido... Mea culpa! Porque me deixei levar pelo lado mais rosa da maternidade. Um quadro que via as outras a pintar e que acreditei ser totalmente real. Claro que sabia que a minha vida ia mudar, mas a gravidez é aquela fase especial, não queria pensamentos negativos à minha volta. Sim, fui ingénua, devia ter estado com os pés mais assentes na terra, mas - mais uma vez - se as outras tinham uma vida normal e conseguiam tudo tão bem, então, também eu ia ser capaz.
Tudo isto para dizer que coloquei uma pressão enorme em cima de mim. Eu achava que estava a ser sempre avaliada pelos outros sempre que recebia um palpite. E tinha que fazer tudo e bem! Irritava-me quando alguma coisa não saía como esperava... Andava sempre em stress, mesmo achando que não, que estava tudo bem. Não estava, já aqui não estava, mas eu ignorei, pensando que ia passar, se as outras não quebraram eu também não ia quebrar. E cheguei onde estou hoje, ainda em recuperação, mas com a lição aprendida. Às vezes ainda sinto que estou mais ansiosa e a exigir demasiado de mim, porque o cansaço começa a acusar-se, mas começo a aprender a controlar-me :)
Desculpa o testamento, só quis partilhar a minha experiência, que acho que resultou um pouco do que escreveste no post. Devia ter ido com as expectativas mais em baixo, ter aproveitado mais o momento e não ter colocado tanta pressão em mim, porque afinal somos todas diferentes, os bebés não são todos iguais e o que resulta com um, não quer dizer que vá resultar com outro. Não há mães perfeitas, pais exemplares; há pessoas a fazerem e a serem o melhor que sabem.
Força! E aproveita bem essa bebé linda, pois quando deres por ela, vais dar por ti a perguntar: como é que ela cresceu tão rápido? ;)
A sociedade ainda acha que as crianças são todas iguais e que seguem todas o mesmo ritmo. E que nós, adultos, gerimos tudo da mesma forma. E isso é só ridículo, porque não há dois casos iguais e porque era bem melhor ajudar o outro do que julgá-lo constantemente.
ResponderEliminarNão sou mãe, mas irrita-me profundamente todos esses juízos de valor descabidos, que só contribuem, como tão bem referiste, para tornar mais inseguras e desencadear uma depressão pós-parto.
«Onde quero chegar com isto? Parem de me dizer o que fazer com a minha bebé. Eu não quero conselhos sobre como a “treinar” para fazer isto ou aquilo. Eu não dirijo um circo e a minha filha não é um animal amestrado», disseste tudo!
A falta que faz um tio, meio desocupado e muito amoroso por perto!
ResponderEliminarDe resto tens toda a razão!
Deixar os bebés desesperados a chorar por atenção até se calarem porque gastaram as suas forcinhas a sentirem-se sós no mundo?
Claro que se tem de dar colo a um bebé. Mais!, há que se dar colo e aproveitar bem esses momentos. Estraga as crianças coisa nenhuma. Olha para ti!
Beijinhos com amor do "tal" tio e actual tio-avô, para as duas.
Precisava haver mais posts assim, para dar 'as pessoas um banho de realidade. Eu tenho um filho de 2 anos e meio e estou gravida do segundo. Na minha primeira gravidez, vivi a melhor e a mais feliz fase da minha vida, pois varias coisas boas aconteceram ao mesmo tempo, comprei casa, carro, comecei um negocio e tinha o meu lindo menino na barriga, vivi o apogeu da felicidade! Que rapidamente passou quando o bebezinho nasceu e constatei a dura realidade da maternidade... Escusado falar aqui o que ja todas as maes sabem, foi duro, muito duro. Tambem estou emigrada na Inglaterra, e nao tinha familia por perto, se bem que a avo de vez em quando esta ca a dar uma ajuda.
ResponderEliminarTambem ouvi demasiados palpites, mas nao ligo e, alias, nem falo das minhas "angustias", porque ja sei que vem pelo caminho julgamentos. E' normal terem ideias diferentes das nossas, temos que entender que ninguem e' igual a ninguem e todos temos que nos respeitar. Eu tambem faco os meus "julgamentos", isto e', vejo coisas que nao acho que sejam as certas, mas guardo para mim (do tipo, continuar a ter uma vida social e ficar com o bebe de 3 meses ate as 11h da noite no social ou dar cheesecake de chocolate a um bebe de 7 meses), porque sei que o que os outros fazem, talvez seja o melhor para eles e nao para mim. Eu nao vivo a vida deles, nem eles a minha. Temos de respeitar e nao ser inconvenientes.
Agora com esta segunda gravidez, tudo e' bem diferente, demasiado diferente, sei bastante bem o que me espera e vou para esta nova aventura consciente. Por mais de uma vez, ouvi relatos de pais com filhos de 6/7anos a dizerem como tudo ficou mais facil, que todos esses primeiros anos de vida valeram tanto a pena, pois eles agora eles sao mais responsaveis, conscientes, parceiros, amigos, que todo o esforco compensou. Isso da bastante alento :)
Beijinhos e tudo a correr bem com a tua princesa.
Mia
Enquanto educadora estou constantemente a dizer aos pais que são eles quem melhor conhecem os filhos. São eles que sabem o que é melhor para eles! Não tenho duas famílias iguais porque a verdade é que não há duas crianças iguais. As pessoas é que têm a mania de meter tudo na mesma bolsa e que todos os pais têm que ser formatados para proceder da mesma forma. Sabes o que te digo? Dá muito colo à tua Leonor porque daqui a uns anos ela já não vai querer tanto e vão ter saudades. Olha... eu dava colo aos meus pequenos da pré (4/5 anos) sempre que me pediam. Colo nunca fez mal a ninguém e todos nós, até adultos, gostamos. É um conforto, um porto seguro. As crianças - especialmente enquanto são bebés - são seres indefesos que precisam de nós para tudo. Não devemos negar-lhes nenhuma das necessidades básicas e a segurança é uma delas.
ResponderEliminarIgnora os palpites e segue o teu coração. Não duvido que estão a fazer o melhor pela vossa Leonor! Muitas felicidades :)
Pois é eles não vêm com manual de instruções :(( e cada bebé tem a sua personalidade e a Leonor nesta fase é assim.. mas vai passar.
ResponderEliminarEu sei dar o valor a minha filha mais nova esteve bastante tempo que praticamente de noite " não dormia " estávamos exaustos e contra todas as indicações do Pediatra e de amigos só tinhamos uma maneira de a calar " na nossa cama" e foi a melhor solução para todos e à bebé não lhe aconteceu nada.
Faça o que tiver que fazer com o coração melhor que ninguém para saber a rolha dos bebé que os Pais.
Beijinhos a todos
Como eu compreendo... Chegámos a fazer turnos para dormir com o nosso mais velho que nunca parava de berrar. Mas é mesmo assim e depois as coisas vão entrando nos eixos. Faz o que achares melhor e ponto final.
ResponderEliminarBeijinhos
Sofia… Estás a imaginar uma cheerleader? Sou eu a ler este post! Revejo-me muito: a Luisinha dorme bem durante a noite mas de dia tem de andar sempre ao colo, e também não tenho ajuda porque vivo longe da família. Mas acima de tudo revejo-me na tua atitude acerca do "treinar o bebé". Eu bem tento explicar ao pessoal a questão abaixo mas parece que não atingem...
ResponderEliminar"Se o meu marido chegar a casa e eu estiver a chorar e, em vez de me consolar, ele me disser "Olha, vou ignorar-te, mas é para o teu bem, para que aprendas a consolar-te sozinha" eu eventualmente vou consolar-me sozinha, mas também lhe vou atirar com qualquer coisa bem pesada à cabeça. E eu sou uma mulher de 30 anos, que consegue perceber as palavras dele. Porque raio é que exijo que quem gosta de mim se preocupe comigo quando choro, mas vou ignorar a minha bebé de poucos meses que está a chorar e claramente precisa de mim?"
Também me acontece a Luisinha ter de ficar a chorar às vezes, outro dia chorou durante 10 minutos a caminho de casa (fiz pausas para a consolar mas de nada adiantou) porque ficou com fome e eu não tinha sítio para a amamentar… Às vezes também começa a chorar quando estou no duche. Mas nunca me passaria pela cabeça deixá-la a chorar para a "treinar". Treinar para quê? Para aprender que não pode contar com os pais para a ajudarem quando mais precisa? Para aprender que as suas necessidades não são levadas a sério? Para desenvolver um complexo de abandono (justificado)? Não, obrigada. Em primeiro lugar porque tenho empatia, em segundo lugar porque sei (em parte devido aos meus estudos, afinal de contas sou assistente social) que esse tipo de "treino" tem consequências negativas pela vida fora. Fico muito triste quando alguém descreve o seu "treino" (há sempre alguém, em fóruns e grupos pela internet fora). Bem, podia falar deste tema o dia inteiro mas daqui a pouco a Luisinha acorda (ficou a dormir na sua cama, milagre! ;) ). Beijinhos
Adorei ler o teu post e não poderia explicar melhor o que são estes primeiros meses. Senti exactamente o mesmo que descreves e felizmente consegui perceber com rapidez que o meu instinto de mãe é o meu melhor amigo. As pessoas têm muitos palpites e certezas. Só que o que é verdade para uma criança, não é para todas e nós conhecemos os nossos filhos melhor do que ninguém!
ResponderEliminarTambém dou colo, acudo ao choro, trago-o para a minha cama quando não o consigo acalmar no berço dele. Houve dias em que não consegui tomar banho, dias em que não despi o pijama, dias em que saltei refeições porque não consegui prepará-las ou comê-las. E só aos 8 meses é que o Francisco começou a dar melhores noites, e por melhores noites entenda-se que acorda "apenas" uma vez para comer.
Por outro lado, tenho ajuda dos meus pais, da minha sogra, dos tios. E essa rede de apoio tem sido a maior das ajudas. A distância que falas não deve ser fácil.
Um beijinho muito grande!
Sem ninguém por perto para ajudar é, de facto, imensamente cansativo. Cuidar de um bebé nunca é fácil. Obviamente para uns mais do que para outros por diversos motivos, sendo a personalidade do bebé e a rede de apoio dois deles. Não se pode esperar que sejam todos iguais. Afinal, são pessoas! Se os adultos não são todos iguais na sua forma de agir e pensar, nem nas suas reacções, não consigo conceber que se espere isso de bebés. Deixar o bebé a chorar só porque sim também é coisa que me faz alguma confusão... Penso que o grande problema reside no facto de as pessoas não conseguirem colocar-se na pele das crianças. Ninguém gosta, lá está, de ser ignorado e de se sentir desamparado. No entanto, é isso que se espera que um bebé aceite. Inconcebível. Quanto aos palpites, aprende mesmo a filtrar. Vais levar com isso toda a vida. Mesmo quando eles crescem, irás ouvir todo o tipo de opiniões sobre as suas escolhas académicas e profissionais, sobre a pessoa que escolheram para casar, sobre o facto de optarem por viver juntos sem casar, sobre quererem ter 4 filhos ou nenhum, sobre a vida que levam, enfim. Manda-os à merda :)
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