sexta-feira, 7 de março de 2014

E a saga continua

Uma pessoa anda descansada, metida na sua vida, sem fazer mal a ninguém e mesmo assim aparece sempre um inteligente qualquer, que se acha muito esperto, e que nos vem aborrecer. 
Pois não é que corre por aí o rumor que eu ando a mandar mensagens ao excelentíssimo do meu ex-patrão a dizer que estou arrependida de ter ido para França com o meu namorado, porque aqui é que eu estava bem, a trabalhar para ele?
Vamos lá dissecar bem isto, porque temos aqui pano para mangas...

A primeira coisa que é importante dizer é que acho muito interessante eu estar arrependida duma coisa que ainda nem sequer fiz. Sim, porque eu estou arrependida de ter ido para França, mas ainda não fui, o que é deveras engraçado. Eu sei que sofro por antecipação, mas também não vamos exagerar, sim? Tudo a seu tempo. Só vou no fim do mês, portanto se é para me arrepender, vamos pelo menos dar tempo ao tempo! Não foi muito inteligente com esta, pois não?

Passamos agora para a expressão "com o meu namorado". Outra coisa giríssima para se escrever numa suposta mensagem a um antigo patrão (ou a qualquer patrão), mesmo que fosse verdade. Para falar do meu namorado, existem as minhas amigas. E, como não podia deixar de ser, a parte mais hilariante disto tudo é que o meu namorado não vai para França comigo. Mas, enfim, é apenas mais um pormenor insignificante...

E por último: eu estava bem era aqui, a trabalhar para ele? Eu, sinceramente, cada vez me preocupo mais com o seu estado de saúde mental. Como é que eu podia esta bem a trabalhar para uma pessoa que nem sequer sabe respeitar o facto de que os seus funcionários são seres humanos? Nem que todas estas coisas fossem verdade, pode apostar que eu nunca lhe ia mandar mensagem nenhuma a dizer coisa nenhuma, era só o que faltava. Os meus pais podem ter muitos defeitos, mas ensinaram-me bem a diferença entre o apropriado e o inapropriado e, adivinhe lá, mandar mensagens a um ex-patrão que tem idade para ser meu pai (se não me engano, até é mais velho que o meu pai) é tão inapropriado que deviam inventar um adjectivo novo. Olhe, se me pagasse mas é o que me deve (sim, porque ainda nem vi a cor do meu ordenado de Janeiro) é que fazia bem. E aí, podia dizer o que quisesse sobre mim, mentira ou não. Porque eu também digo o que quero sobre si, a única diferença é que o que digo, infelizmente, é verdade.

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