Sábado

Os sábados são a melhor coisinha que há. Especialmente aqueles em que não trabalho, como hoje. 

A alegria começa sexta à noite quando posso ficar até mais tarde a ver filmes, sem ter que me preocupar se vou dormir horas suficientes. Ontem à noite o escolhido foi "1000 vezes boa noite" com a Juliette Binoche, que é um filme fantástico, daqueles que nos fazem pensar e sentir duzentas coisas ao mesmo tempo, ao melhor estilo de "mas que porra ando eu a fazer aqui?". Aconselho muito este filme. Muito mesmo.

Mas adiante, que o post chama-se "Sábado" e é sobre isso que eu quero falar.

Adoro sábados. Adoro. Estou a tornar-me repetitiva, eu sei. Mas é para perceberem que os adoro mesmo. Acordar, olhar para o relógio, dar meia volta na cama e continuar a dormir. Voltar a acordar, fazer o pequeno-almoço (hoje não foi nada muito elaborado que estou com preguiça), enrolar-me no sofá com a minha tigela de cereais e revistas. A perspectiva de que tenho coisas para fazer (e não são poucas), mas que não tenho horários, não tenho pressas, nem prazos a cumprir. Sabe tão bem, não sabe? 

Hoje provavelmente vou arrastar-me até ao ginásio (só me vou arrastar até ao ginásio e não no ginásio, prometo), vou tentar arrumar o caos de papelada que se instalou aqui em casa e talvez ainda ganhe coragem para tirar a roupa toda do armário e começar a separar o que vou guardar ou não. Talvez. É dessa palavra que gosto nos sábados. Talvez faça, se estiver com disposição. Talvez não, e não vai acontecer nada de grave.