Puro atrofio

A três semanas das minhas férias posso, oficialmente, dizer que estou a "bater mal". 

O tempo, esse grande querido que, de uma maneira geral, passa a voar, tem-se andado a arrastar mais devagar que um caracol sob o efeito de calmantes. Cada hora parece um dia, cada dia parece uma semana. As horas arrastam-se, os dias também e as semanas nem se fala. E não posso fazer nada a não ser ter paciência e esperar. Lembram-se daquela sensação de quando éramos crianças e estávamos na escola a rezar para chegar a hora do intervalo e pensávamos "ah, já deve ter passado uma meia hora, no mínimo!", olhávamos para o relógio e tinham passado 5 minutos? (Não me venham para aqui dizer que adoravam a escola e que não sabem do que estou a falar, eu também gostava da escola, mas intervalos e galhofa eram intervalos e galhofa). É assim que me sinto. Não olho para o relógio, mas estou constantemente a olhar para o calendário e a pensar "já falta menos um dia". Não vejo a hora de me apanhar dentro do avião (é assim, TAP, nada de brincadeiras, está bem? É que se, depois de 3 meses sem ir a casa, me dizem que há um problema, ou uma greve, ou o que quer que seja, o aeroporto vem abaixo... estou só a avisar).

E por aí, quem é que já está de férias? E a fazer o quê? Eu já ando a fazer uma lista de tudo o que quero fazer/ver/comer em Portugal (não, não estou a brincar. A lista é real e hei-de partilhá-la convosco).